Nesse momento, o telefone tocou, interrompendo a narrativa da avó. Do outro lado da linha, uma voz pausada e calma informava que a minha avó tinha sido encontrada morta na sua casa. O meu mundo desabou. A morte, inesperada e cruel, tinha levado a pessoa que mais significava para mim. O coração que pulsava com histórias e memórias agora estava silencioso. O riso que ecoava pela casa já não existia. A presença imponente que irradiava amor e sabedoria tinha desaparecido.
O sofrimento foi avassalador, como se um vendaval tivesse arrasado a minha vida. A dor da perda era insuportável, mas sabia que a minha avó viveria para sempre em cada história que contava, em cada vinho do Porto que partilhávamos, em cada momento que passávamos juntos.
A morte em viagem tinha levado a minha avó, mas o seu legado de amor, alegria e sabedoria permaneceria eternamente vivo dentro de mim. E, à medida que recordava cada momento que tínhamos passado juntos, sentia que o seu espírito continuava presente, guiando-me e protegendo-me. A minha avó, Teresa Osório, tinha partido, mas o seu amor permaneceria para sempre.
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