A proibição de importação de produtos das províncias japonesas após a libertação das águas radioativas tratadas da central de Fukushima impactou gravemente o negócio de restaurantes japoneses e fornecedores de peixe em Macau. Sanmin Cheang, responsável pela empresa Iau Ieng, que abastece de peixe dois restaurantes na região, teve que recorrer a outras cidades chinesas para substituir parte do peixe que importava do Japão, mas enfrentou dificuldades de variedade. Houve uma queda de 30% nos negócios da empresa após a proibição.
Restaurantes japoneses viram as vendas de sashimi e sushi despencarem 60 a 70%, levando a reservas de mesas a caírem para apenas três ou quatro por dia. As restrições impostas levaram a um decréscimo de 27,9% do volume de negócios dos restaurantes japoneses e coreanos em setembro, de acordo com os números divulgados pela Direção dos Serviços de Estatística e Censos.
Apesar das inspeções intensificadas feitas pelo Governo de Macau aos produtos importados do Japão, a população continua a evitar a cozinha japonesa por medo da radiação. O presidente da União das Associações dos Proprietários de Estabelecimentos de Restauração e Bebidas de Macau apela para a recuperação da confiança da população nos produtos japoneses. Enquanto isso, o Instituto para os Assuntos Municipais de Macau não deu uma estimativa de quando a proibição será levantada.
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