“Lohad processa CP, chef Chakall e Fundação Museu Nacional Ferroviário por uso não autorizado de património intelectual”
A Lohad, antiga empresa responsável pelo dinamismo do Comboio Presidencial na Linha do Douro, entrou com um processo contra a CP, o chef Chakall e a Fundação Museu Nacional Ferroviário por uso não autorizado de patrimônio intelectual. A ação foi apresentada um dia após a apresentação do novo serviço.
De acordo com um comunicado da Lohad postado nas redes sociais, a empresa alega que a iniciativa da CP/FNMF/Chakall apresenta intencionalmente semelhanças com o projeto desenvolvido pela Lohad ao longo dos anos. A questão será agora levada às instâncias judiciais competentes, nacionais e europeias, para que seja resolvida de acordo com a lei.
A controvérsia está relacionada ao Comboio Presidencial, cuja viagem de apresentação entre as estações Porto – São Bento e Pocinho, na Linha do Douro, ocorreu na quarta-feira. O novo projeto, promovido pela CP – Comboios de Portugal, Fundação Museu Nacional Ferroviário (FNMF) e o ‘chef’ Chakall, sucede ao trabalho desenvolvido pela Lohad, cuja última viagem ocorreu em outubro de 2022.
A Lohad acusa os novos dinamizadores de utilizarem de forma não autorizada o patrimônio intelectual da empresa, o que causou danos reputacionais elevados. A empresa liderada pelo empresário Gonçalo Castel-Branco afirma que sempre recusou trocar ‘chefs’ conceituados por meras estrelas televisivas e profissionais por curiosos, priorizando a qualidade do projeto e o seu contributo para o prestígio internacional do turismo português.
Tanto a CP como a Fundação Museu Nacional Ferroviário e o chef Chakall ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o processo. A Lohad aguarda uma reação adequada e acredita que os consumidores merecem ser esclarecidos sobre a situação.
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2 Replies to “Antiga empresa dinamizadora do Comboio Presidencial processa CP, Chakall e FNMF por questões contratuais – Observador”
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